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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Meu filhote, 5 anos hoje

Esse é o meu filhote amado, Micael.


Em Junho de 2003 desconfiei que estava gravida, falei com a médica, e ela perguntou, está atrasada a quantos dias? Dois, foi a minha resposta. Temos que esperar pelo menos uma semana para fazer o exame, ela me disse. Eu tinha tanta certeza, que fiz a ecografia no mesmo dia.
Resultado, o óvulo ainda estava nas trompas, mas já mostrava o útero se preparando para receber o embrião.
E eu chorava, embora quisesse muito ter outro bebê, julgava que aquele não era o momento.
Passado o susto, e muitas palavras de amor e carinho do meu marido, que a todo instante dizia: se esta vindo agora, é o momento, e esse bebê já é muito amado, te acalma, comecei a imaginar como seria ter outro filho, a Sabrina tinha feito 2 anos, dias antes. Eu torcia muito por outra menina.
Com 20 semanas de gestação, fizemos uma outra eco, e o médico nos garantiu que era outra menina ( tenho a eco guardada onde o médico assinalou os grandes lábios, mostrando que era uma menina ) , já tinha nome, seria Amanda.
Nesta época eu curtia a gestação, e mais ainda por ser uma menina.
Sete semanas depois fiz outro exame, e qual foi minha surpresa... a menina não era menina.
Era um baita garoto que estava lá dentro crescendo, o médico deste exame nos disse, olha lá o meninão e . . . não das outras palavras. Fiquei perplexa, confesso que meu coração chorou.
Eu nunca me imaginei mãe de um menino, meu marido ria sozinho, e eu pensava como vou criar um menino? Eu sabia ser mãe de uma menina, nem nome eu tinha para um menino, sempre foi difícil para mim pensar em nomes de menino. . .
Uma semana depois me pego numa loja olhando roupas de bebê azuis, e comecei a achar os tiptops mais bonitos do que nunca, todos coloridos bem de menino.
Com 6 meses e meio tive uma hérnia de disco, e não conseguia mais andar direito.
Falei com minha médica e pedi para fazer uma cesárea assim que completasse 36 semanas, ela disse que não faria. Troquei de médica, expliquei que não aguentava de dor, que tinha uma menina pequena que precisava de mim, e cada dia que passava para mim estava sendo mais difícil de tanta dor.
Isso era 5 de Janeiro, o bebê agora já tinha nome: Micael, a médica me via 1 vez por semana, e aceitou fazer uma cesárea se desse tudo bem na eco de 36 semanas.
Fiz a eco para ver os pulmões do Micael na sexta feira e marcamos a cesárea para terça,, dia 3 de Fevereiro de 2004.
As 12 horas e 41 minutos nascia, todo enrolado no cordão umbilical o Micael.
Aprendi a ser mãe de um menino.
Hoje vejo uma enorme diferença entre criar uma menina e um menino, mas amo demais ter os dois.
O Micael eu aprendi a amar, e ele me encanta com seu carinho e amor a cada dia, ele ainda é um bebezão para mim, não tive coragem ainda de tirar a mamadeira dele, mas ele cuida com proteção da irmã dele, se preocupa com ela e tem um amor tão grande, que me emociona.
Ele é de uma compaixão tremenda. Hoje agradeço a Deus por ter me concedido a graça de ser mãe do Micael.
Obrigada Senhor por este filho amado, pela sua vida, por ele ser tão especial.

Eu te amo muito Mic, parabéns pelos teus 5 anos.

1 Comentário:

D. disse...

OI Candi,

Me emocionei lendo tua historia, agora tao cheia de detalhes. Da forma como Deus operou, de dando aquela dor de hérnia para te-lo antes em funçao do cordao umbilical. Deus é tremendo mesmo, Ele faz tudo no seu tempo certo.
Gloria a Deus pela vida do Mic que ele seja uma bençao por onde andares, levando o dom do amor e misericordia por onde ele andar.
Grande bjo e abraçao no Mic (da dina Dani)

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